sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Aquarela do Brasil


O YouTube está cheio de vídeos interessantes, mas vira e mexe encontro algo realmente especial... Que nos faz refletir ou voltar aos tempos de infância...

Esta semana eu estava vasculhando o site e encontrei por acaso o episódio “Aquarela do Brasil”, a animação da Disney em que o Pato Donald e o personagem Zé Carioca se encontram pela primeira vez. Fiquei emocionada! (^,^)

Para quem não conhece (o que eu acho bem difícil), Zé Carioca é o apelido do papagaio José Carioca, criado no começo da década de 40 pelos estúdios Walt Disney em uma turnê pela América Latina, que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Historicamente esse esforço na América Latina foi chamado de "Good Neighbor Policy" ou Política da Boa Vizinhança.

O personagem teria sido criado pelo próprio Walt Disney dentro do Copacabana Palace Hotel. O desenhista disse que amou tanto o Rio de Janeiro, que tinha que deixar um presente para os cariocas. Em sua passagem pelo Brasil, uma das coisas que chamou a atenção foi o inesgotável repertório de piadas de papagaio que circulavam pelas ruas. Daí a inspiração para a criação do personagem como um papagaio antropomórfico, que deveria representar o estereótipo do brasileiro (em especial o do Rio de Janeiro, cartão postal do Brasil até hoje).

AQUARELA DO BRASIL



Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_carioca
http://br.youtube.com/watch?v=_mQHr8bAojU
http://www.geocities.com/pardalalucinado/ze_carioca.gif

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Papai Noel de Papel

Para quem gosta de Paper Toys:







Charlie Brown Christmas


Charlie Brown é um personagem de Histórias em Quadrinhos da série "Peanuts" (que no Brasil ficou conhecida como Snoopy) criada por Charles Schulz. De calças curtas e cabeça redonda, coroada por uma única mecha de cabelos na frente, é um menino sem idade, sempre cheio de preocupações, este personagem se caracteriza por um humor delicado e melancólico, traço marcante na trajetória do desenhista norte-americano Charles Schulz.

Só fui conhecer a tirinha na adolescência, mas o desenho animado baseado nos quadrinhos marcou muito a minha infância.

Como estamos bem pertinho do Natal, decidi postar o episódio “O Natal de Charlie Brown” (Charlie Brown Christmas), que costumava passar na Globo por volta de 1991...


O Natal de Charlie Brown - PT.1



O Natal de Charlie Brown - PT.2



O Natal de Charlie Brown - PT.3



Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Brown

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Semana de Filmes

Olá! Olá! Olá!
(^,^)

Que saudades eu estava do meu bloguinho! (^,^)
Fiquei um tempão sem atualizar porque estava adoentada... Peguei uma gripe forte semana passada... ARGH! Odeio ficar doente!!!!

Como a melhor cura para gripe é o repouso, passei praticamente a semana toda dormindo e revendo alguns dos meus filmes favoritos.

Alguns são bem velhinhos, mas muito BONS!!!! (^,^)
O primeiro foi O LABIRINTO DO FAUNO, do diretor Guillermo Del Toro, que mistura drama, horror e fantasia. A história é muito original e envolvente.


Sinopse:
O Labirinto do Fauno nos remete ao ano de 1944, quinto ano de paz, e conta a apaixonante viagem de Ofélia (Ivana Baquero), uma garota de 13 anos que, junto com sua mãe, Carmen (Ariadna Gil), que está no final da gravidez, se muda para uma cidade do interior onde se encontra, em destaque, Vidal (Sergi Lopez), um cruel capitão do exército Franquista, novo marido de Carmen e por quem Ofélia não sente nenhum afeto. Uma noite, Ofélia descobre as ruínas de um labirinto onde se encontra com um fauno (Doug Jones), uma estranha criatura que lhe faz uma incrível revelação: Ofélia é, na realidade, uma princesa, a última de sua estirpe. aquela que todos passaram muito tempo esperando. E para regressar ao seu reino mágico, ele deverá passar por três provas antes da lua cheia.
Filme vencedor do Oscar 2007 em 3 categorias: Melhor Fotografia, Direção de Arte e Maquiagem.

Título Original: Pan´s Labyrinth
Tempo: 118 minutos
Cor: Colorido
Ano: 2007
Recomendação: 16 anos





Depois do Labirinto do Fauno, foi à vez do ESTRANHO MUNDO DE JACK, produzido por Tim Burton.

Sinopse:
O filme conta à história de Jack Skellington, o rei da Cidade do Halloween, local habitado por seres macabros como vampiros, fantasmas, esqueletos e todo tipo de criaturas aterrorizantes. Jack é o maior responsável pela festa do Dia das Bruxas, mas após séculos se dedicando a buscar diferentes formas para assustar as pessoas, começa a ter o desejo de experimentar coisas novas e sentindo que algo está faltando na Cidade do Halloween, deixa o local envolto em suas próprias reflexões.
Um novo mundo surge para Jack quando ele chega acidentalmente na Cidade do Natal. Um lugar totalmente diferente do seu lar, desde a arquitetura e ambientação do local assim como os próprios moradores e seus hábitos. A descoberta deste novo e maravilhoso mundo deixa o rei do Halloween encantando e certo de ter descoberto o algo que estava faltando em sua vida.
Determinado em entender esse novo universo, Jack retorna para sua cidade e logo organiza uma reunião com todos os moradores do local. Ele decide então tomar o Natal para si e preparar com os habitantes da Cidade do Halloween o melhor Natal da história. O problema é que nenhum dos habitantes do lugar e muito menos Jack conseguem entender o que realmente seja a tal comemoração natalina e o quão diferente ela venha a ser de uma festa de Dia das Bruxas.

Título Original: The Nightmare Before Christmas
Cor: Colorido
Ano: 1993





O terceiro filme foi A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA, também de Tim Burton.


Sinopse:
No final do século 19, o policial de Nova Iorque, Ichabon Crane (Johnny Depp, de Edward Mãos de Tesoura), é enviado ao vilarejo de Sleepy Hollow para desvendar o mistério de uma série de crimes, nos quais todas as vítimas foram encontradas sem cabeça. De acordo com a crença do povo local, as mortes são cometidas pelo Cavaleiro Sem Cabeça, que se esconde na floresta e mata para vingar a própria morte. Porém, Crane não acredita nesta hipótese. Para ele, deve haver alguma explicação lógica para os assassinatos, e começa as investigações com a ajuda da bela Katrina Van Hessell (Christina Ricci, de A Família Adams), uma de suas principais suspeitas

Título Original: Sleepy Hollow
Tempo: 105 minutos
Cor: Colorido
Ano: 1999
Recomendação: 18 anos





O último que assisti foi A MÁSCARA DA ILUSÃO, pra quem gosta de surrealismo é um prato cheio! ^,^


Sinopse:
Esta é a história de Helena, que trabalha para um circo e deseja, ironicamente, fugir e viver uma vida comum. Mas este não é o caso, uma vez que ela se encontra em uma estranha jornada rumo a Dark Lands, um lugar fantástico repleto de gigantes, pássaros-macaco e esfinges perigosas. Helena está à procura da 'Máscara da Ilusão', um objeto de enorme poder que é a sua única esperança de escapar de Dark Lands, acordar a Rainha da Luz e retornar para casa.

Título Original: MirrorMask
Cor: Colorido
Ano: 2005





Estes foram alguns dos meus filmes favoritos que eu tenho em DVD... Assisti ainda mais filmes pela televisão, mas como a postagem já está bem grandinha vou parar por aqui! Em breve estarei postando mais sinopses de filmes que acho interessante. Aguardem! (^,^).


Fontes das sinopses e dados técnicos:
http://www.submarino.com.br/
http://www.bocadoinferno.com/romepeige/artigos/estranhojack.html
http://www.livrariacultura.com.br/

Fonte dos vídeos:
http://br.youtube.com/

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Meu pintinho eh amarelinho

Olha que gracinha!!!!!!!!
(^,^)
hehehehe

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Menino invade zôo e alimenta crocodilo com animais raros

Garoto de sete anos matou brutalmente 13 animais durante 30 minutos.


Bahhhhhhhh gente...
Que menino louco!!!
Sem dó nem piedade matou um monte de animais.
:o(

LEIA A REPORTAGEM AQUI!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Bonecas Japonesas II


Em uma postagem anterior, a minha amiga flogueira KIRARA deixou um comentário indicando um site estrangeiro que vende lindas bonecas japonesas:

http://www.dreamofdoll.com/

Mesmo não tendo a intenção de comprar, vale à pena visitá-lo só para admirar a beleza dessas delicadas bonecas (^,^)



Logo's eVolution

Abaixo estão algumas imagens que mostram como evoluíram os logos das empresas ao longo do tempo.
Apple Inc


Google

Microsoft

Mozilla Firefox



Para ver mais acesse:
http://sneakpeaks.blogspot.com/2008/09/logos-evolution.html

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Alice in Wonderland (photo narrative)

Um vídeo de fotos narrando a história de “Alice no País das Maravilhas

Simples! Mas bonitinho! (^,^)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Monografia ALICE


Eu sempre tive vontade de fazer um trabalho que fusionasse a disciplina de ciências naturais com o livro Alice no País das Maravilhas. Este ano eu tive a oportunidade de fazê-la no meu curso de especialização, e ontem entreguei a minha monografia intitulada “Alice no País das Maravilhas: o livro como recurso lúdico para a prática pedagógica na disciplina de ciências naturais dos anos finais do ensino fundamental”.

Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo bibliográfico, cujo objetivo foi avaliar as possibilidades pedagógicas da utilização de romances como recurso lúdico para se trabalhar conteúdos de ciências naturais, tomando como referência a obra de Lewis Carroll.

Com levantamento bibliográfico, observou-se no decorrer da pesquisa que o livro “Alice no País das Maravilhas” é um ótimo instrumento lúdico para ser introduzido em sala de aula devido à abundância de temáticas interdisciplinares, possibilitando o rompimento da rotina das aulas tradicionais e traçando caminhos capazes de modificar, transformar e garantir a participação do aluno no processo ensino aprendizagem.

Como eu sou apaixonada pelo livro, foi muito gostoso escrevê-la (^,^). Atualmente só estou trabalhando com palestras, mas pretendo colocar o trabalho em prática assim que eu voltar para a sala de aula.

Durante as minhas pesquisas coletei muito material interessante, e pretendo publicá-los todos aqui no blog. Aguardem! (^,^)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Bonecas Japonesas



Já faz algum tempo que eu vi estas lindas (e macabras) bonecas no BLOG’ARTE (http://andreaarteira.blogspot.com/).

ADORO bonecas!!!!!!
Se e tivesse grana o suficiente teria milhares delas!!!! (^,^)
Quando visitei o site indicado pela bogueira Andrea, fiquei encantada!!! Embora eu acredite que algumas delas me renderiam “bons” pesadelos... É sério!

Abaixo estão mais imagens dessas delicadas bonecas.

Para ver mais acesse o site: http://kruz.at.infoseek.co.jp


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Caramelldansen

Faz um tempão que eu achei este videozinho no YouTube, mas só agora deu na “telha” postar aqui.

Trata-se de um clipe do anime Dragon Ball Z: a família de Son Goku aparece dançando caramelldansen...

É muito engraçadinho!
Vale a pena assistir (^,^)



Outro clipe, com a mesma música, traz os personagens Dante e Vergil do jogo Devil May Cry (PLAYSTATION 2).

O vídeo é igualmente FOFO! (^,^)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Uma Biografia: Lewis Carroll

Ando tão ocupada com meus projetos que quase não tenho tido mais tempo para atualizar o blog...

Duas semanas atrás eu comprei a Biografia de Lewis Carroll, normalmente eu não gosto de biografias... Mas a vida de Lewis Carroll tem me fornecido muitas horas de leitura prazerosa.

Cohen, fez um ótimo trabalho (^,^)
Para quem deseja aprofundar seus conhecimentos sobre o autor de ALICE, eu recomendo! ^,^

Editora: Record
Número de páginas: 667
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.

Onde comprar:
http://www.submarino.com/books_productdetails.asp?Query=&ProdTypeId=1&CatId=11853&PrevCatId=0&ProdId=38199&ST=CM11853
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=172050&sid=18975216710729862636975839&k5=898948F&uid=

terça-feira, 29 de julho de 2008

Tirinha

Achei esta tirinha tão engraçada que não resisti...
Tive que publicar aqui! (^,^)


terça-feira, 22 de julho de 2008

Through the Looking Glass

Ontem eu estava procurando no YouTube alguns vídeos sobre “Alice no País das Maravilhas” que eu pudesse utilizar para a minha monografia quando encontrei esta versão sinistra...

Muito SHOW!!!

O Chapeleiro Louco e a Lebre de Março estão assustadores! (^,^)

Through the Looking Glass

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A Clockwork Orange

Hoje assisti com meu namorado o filme “Laranja Mecânica
Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, no original), é um filme de 1971, dirigido por Stanley Kubrick. O filme é uma adaptação de um romance distópico de 1962 de Anthony Burgess. Malcolm McDowell interpreta Alex, o protagonista.
Alex é um jovem delinqüente que vive em um futuro não especificado e que usa uma linguagem própria, repleta de gíria. Para complementar o vocabulário de seus personagem, Anthony Burgess criou mais de duzentas palavras baseadas nas gírias dos ciganos ingleses, na própria língua inglesa, em expressões eslavas (algumas vezes alteradas semanticamente) e fez também associações de ideias, aglutinações de palavras e usou muito jargões rimados ingleses.

O título provém de uma expressão anglo-saxã "As queer as a clockwork orange", ou, em uma tradução simplificada, "Tão bizarro quanto uma laranja mecânica".

O filme é muito bom e muitos fatos do nosso cotidiano podem ser encontrados no filme (infelizmente >,<). Por conter cenas pesadas de violência e sexo, não recomendo assistir perto de crianças. Abaixo está o trailler do filme:

A Clockwork Orange Fan Based Trailer


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laranja_Mec%C3%A2nica_%28filme%29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laranja_Mec%C3%A2nica_%28livro%29

Lembranças da Infância: Santa Luzia

Semana passada eu adquiri o volume 7 do *mangá “Conde Cain”, obra da **mangaká Kaori Yuki que está sendo publicada no Brasil pela Editora Panini.

Na página 111 do mangá, há uma nota da autora informando que o nome da personagem “Rukia” foi inspirado numa santa católica: Santa Lúcia (ou Santa Luzia).

Este comentário, juntamente com uma ilustração da autora, fez-me lembrar de um fato da minha infância:

Quando criança, lá por volta dos seis anos de idade, eu não gostava muito de ficar na casa do meu avô à noite... Isto porque na sala havia um quadro ENORME de uma mulher segurando um prato de ouro com dois olhos humanos!!!
Aquilo me apavorava!!! Eu sentia que aqueles olhos me seguiam por todos os lugares...
Uma noite, eu perguntei para a madrasta da minha mãe por que aquela mulher segurava dois olhos em um prato. Ela respondeu que aquele era o retrato de Santa Luzia, a santa protetora dos olhos, e me contou uma história que era mais ou menos assim:

Há muito tempo atrás, existia uma moça muito bela chamada Luzia, tão bela que todos os homens da cidade ansiavam tê-la como esposa. Ela recusava o pedido de casamento de todos, pois prometera dedicar sua vida a Deus. Porém, existia um homem muito rico que admirava muito seus olhos e não aceitava um “não” como resposta. Mas Luzia sempre respondia:

_ Já te disse que não posso me casar com você, pretendo dedicar minha vida somente a Deus.

Todos os dias o homem fazia a proposta e Luzia sempre rejeitava... Um dia, ele se deu por vencido, mas não pretendia sair de mãos abanando:

_ Já que não posso me casar com você, por favor, dei-me seus lindos olhos.

Luzia concordou e pediu para que lhe trouxesse um prato de outro. Assim que o homem lhe trouxe o prato, Luzia arrancou, com as próprias mãos, seus olhos e os depositou no recipiente.
Os anos se passaram, e quando Luzia morreu foi encaminhada para o Céu onde Deus lhe presenteou com dois olhos mais belos e brilhantes do que os anteriores.

Depois que escutei a história, fiquei um pouco mais tranqüila com relação ao quadro: “Pelo menos é uma santa que está me olhando”_ era o que eu pensava.
Hoje o quadro se encontra no quarto que pertencia à minha falecida avó.
Procurei no google por imagens da Santa Luzia e consegui encontrar o retrato que me “olhava” quando criança (embora a resolução esteja horrível).
Também procurei na Wikipédia e encontrei uma história diferente:

Lúcia era uma jovem, filha de uma mãe de boas condições financeiras. Quando se tornou mais velha, foi prometida para casar-se com um jovem rico de sua cidade. Luzia não aceitou muito bem, pois pretendia seguir carreira religiosa, mas sua mãe não gostava da idéia.
A mãe de Lúcia então ficou muito doente, a jovem pôs-se a rezar por sua mãe, e levou a seu leito as relíquias de Santa Águeda. A mãe de Luzia curou-se da doença e aceitou a idéia de sua filha seguir carreira religiosa.
O rapaz com quem Lúcia iria se casar não gostou da idéia e acusou-a de professar falsa fé cristã. O rapaz fez com que Luzia fosse julgada pela Igreja, até que foi decidido que a jovem virgem teria de ser levada a um prostíbulo para se contaminar.
Segundo a história, quando os guardas vieram buscar Luzia, seu corpo tornou-se tão pesado que nem muitos homens conseguiram tirá-la do lugar.
Lúcia então foi vítima de várias torturas, sendo que uma delas foi arrancar seus olhos, que foram colocados em uma bandeja e entregues ao seu ex-pretendente. Mesmo assim, no dia seguinte os olhos de Luzia apareceram em seu rosto, intactos.
Luzia continuou sendo torturada, até que no dia 13 de dezembro um golpe de espada cortou sua cabeça.
Depois de alguns anos Lúcia foi reconhecida como santa pelo Vaticano, e é hoje a protetora dos olhos.
Anos depois Lúcia foi canonizada, tornando-se santa e mártir da Igreja Católica, ela é a protetora dos olhos. Sua festa é celebrada em 13 de Dezembro.
No dia 13 de dezembro, nos países católicos, é comemorado o Dia de Santa Luzia. A santa é padroeira em muitas cidades brasileiras.

São encontradas várias lendas do martírio da santa. Uma delas diz que Luzia nasceu na Sicília, Itália, nos século III, tempo de muitas perseguições cristãs. Seus pais eram cristãos, de origem nobre, e ricos. Com a morte do pai, sua mãe quis que se casasse com um moço de estirpe nobre, mas pagão. Como havia feito voto de virgindade a Cristo, não aceitou o casamento. Sentindo-se rejeitado, o noivo, denunciou-a ao governador Pascácio, um homem perverso que, em tribunal, intimou-a a sacrificar sua vida aos deuses pagãos.
A insistência de Pascácio para que Luzia, a todo custo, se casasse com o fidalgo, levou-a perguntar-lhe: “Afinal, o que este rapaz viu em mim, sendo ele tão rico e poderoso”. A resposta do governador foi taxativa: “São seus belos olhos que o encantam”. Luzia, então, pediu-lhe um pratinho e um arrancou, de súbito, seus olhos, e ofereceu ao noivo que a denunciou. Pascásio, irado, ordenou que Luzia fosse decapitada.


Trágico não? Acho que prefiro a versão suave que a madrasta da minha mão me contou.

*mangá: história em quadrinhos japonês.
**mangaká: autor de mangás.


Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%BAcia_de_Siracusa

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Redação: O que eu quero ser quando crescer...

Só para descontrair (^,^)

Achei esta redação no blog “Pela Toca do Coelho” faz tempo... Mas só agora deu vontade de postar.

Fonte:
http://pelatocadocoelho.wordpress.com/2007/06/

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Histórias do Século XVIII (8a parte): Cinderela

A versão mais conhecida do conto é a do escritor francês Charles Perrault, de 1697, e baseada num conto italiano popular chamado “A Gata Borralheira”.
Em janeiro deste ano eu publiquei uma versão mais antiga do conto, conhecido como “La Petite Annette” (clique AQUI se você ainda não leu).

Existe ainda a versão dos Irmãos Grimm, um pouco diferente da de Charles Perrault. Nesta, não há a figura da fada-madrinha e, no final, as irmãs malvadas ficam cegas ao terem seus olhos furados por pombos.

CINDERELA
(versão dos Irmãos Grimm)

Há muito tempo, aconteceu que a esposa de um rico comerciante adoeceu gravemente e, sentindo seu fim se aproximar, chamou sua única filha e disse:
__Querida filha, continue piedosa e boa menina que Deus a protegerá sempre. Lá do céu olharei por você, e estarei sempre a seu lado. Mal acabou de dizer isso, fechou os olhos e morreu.
A jovem ia todos os dias visitar o túmulo da mãe, sempre chorando muito.
Veio o inverno, e a neve cobriu o túmulo com seu alvo manto.
Chegou a primavera, e o sol derreteu a neve. Foi então que o viúvo resolveu se casar outra vez.
A nova esposa trouxe suas duas filhas, ambas bonitas, mas só exteriormente. As duas tinham a alma feia e cruel.
A partir desse momento, dias difíceis começaram para a pobre enteada.
__ Essa imbecil não vai ficar no quarto conosco! _Reclamaram as moças.
__ O lugar dela é na cozinha! Se quiser comer pão, que trabalhe!
Tiraram-lhe o vestido bonito que ela usava, obrigaram-na a vestir outro, velho e desbotado, e a calçar tamancos.
__Vejam só como está toda enfeitada, a orgulhosa princesinha de antes! -disseram a rir, levando-a para a cozinha.
A partir de então, ela foi obrigada a trabalhar, da manhã à noite, nos serviços mais pesados.
Era obrigada a se levantar de madrugada, para ir buscar água e acender o fogo. Só ela cozinhava e lavava para todos.
Como se tudo isso não bastasse, as irmãs caçoavam dela e a humilhavam.
Espalhavam lentilhas e feijões nas cinzas do fogão e obrigavam-na a catar um a um.
À noite, exausta de tanto trabalhar, a jovem não tinha onde dormir e era obrigada a se deitar nas cinzas do fogão. E, como andasse sempre suja e cheia de cinza, só a chamavam de Cinderela.
Uma vez, o pai resolveu ir a uma feira. Antes de sair, perguntou às enteadas o que desejavam que ele trouxesse.
__Vestidos bonitos- disse uma.
__ Pérolas e pedras preciosas - disse a outra.
__E você, Cinderela, o que vai querer? - perguntou o pai.
__No caminho de volta, pai, quebre o primeiro ramo que bater no seu chapéu e traga-o para mim.
Ele partiu para a feira, comprou vestidos bonitos para uma das enteadas, pérolas e pedras preciosas para a outra e, de volta para casa, quando cavalgava por um bosque, um ramo de aveleira bateu no seu chapéu. Ele quebrou o ramo e levou-o.
Chegando em casa, deu às enteadas o que haviam pedido e à Cinderela, o ramo de aveleira.
Ela agradeceu, levou o ramo para o túmulo da mãe, plantou-o ali, e chorou tanto que suas lágrimas regaram o ramo. Ele cresceu e se tornou uma aveleira linda.
Três vezes, todos os dias, a menina ia chorar e rezar embaixo dela.
Sempre que a via chegar, um passarinho branco voava para a árvore e, se a ouvia pedir baixinho alguma coisa, jogava-lhe o que ela havia pedido.
Um dia, o rei mandou anunciar uma festa, que duraria três dias.
Todas as jovens bonitas do reino seriam convidadas, pois o filho dele queria escolher entre elas aquela que seria sua futura esposa.
Quando souberam que também deveriam comparecer, as duas filhas da madrasta ficaram contentíssimas.
__Cinderela! - Gritaram.__ Venha pentear nosso cabelo, escovar nossos sapatos e nos ajudar a vestir, pois vamos a uma festa no castelo do rei!
Cinderela obedeceu chorando, porque ela também queria ir ao baile. Perguntou à madrasta se poderia ir, e esta respondeu:
__Você, Cinderela! Suja e cheia de pó, está querendo ir à festa? Como vai dançar, se não tem roupa nem sapatos?
Mas Cinderela insistiu tanto, que afinal ela disse:
__ Está bem. Eu despejei nas cinzas do fogão um tacho cheio de lentilhas. Se você conseguir catá-las todas em duas horas, poderá ir.
A jovem saiu pela porta dos fundos, correu para o quintal e chamou:
__ Mansas pombinhas e rolinhas!
Passarinhos do céu inteiro!
Venham me ajudar a catar lentilhas!
As boas vão para o tacho!
As ruins para o seu papo!
Logo entraram pela janela da cozinha duas pombas brancas; a seguir, vieram as rolinhas e, por último, todos os passarinhos do céu chegaram numa revoada e pousaram nas cinzas.
As pombas abaixavam a cabecinha e pic, pic, pic, apanhavam os grãos bons e deixavam cair no tacho. As outras avezinhas faziam o mesmo. Não levou nem uma hora, o tacho ficou cheio e as aves todas voaram para fora.
Cheia de alegria, a menina pegou o tacho e levou para a madrasta, certa de que agora poderia ir à festa. Porém a madrasta disse:
__ Não, Cinderela. Você não tem roupa e não sabe dançar. Só serviria de caçoada para os outros.
Como a menina começou a chorar, ela propôs:
__Se você conseguir catar dois tachos de lentilhas nas cinzas em uma hora, poderá ir conosco.
Enquanto isso, pensou consigo mesma: “Isso ela não vai conseguir…”
Assim que a madrasta acabou de espalhar os grãos nas cinzas, Cinderela correu para o quintal e chamou:
__ Mansas pombinhas e rolinhas!
Passarinhos do céu inteiro!
Venham me ajudar a catar lentilhas!
As boas vão para o tacho!
As ruins para o seu papo!
E entraram pela janela da cozinha duas pombas brancas; a seguir vieram as rolinhas e, por último, todos os passarinhos do céu chegaram numa revoada e pousaram nas cinzas.
As pombas abaixavam a cabecinha e pic, pic, pic, apanhavam os grãos bons e deixavam cair no tacho. Os outros pássaros faziam o mesmo. Não passou nem meia hora, e os dois tachos ficaram cheios. As aves se foram voando pela janela.
Então, a menina levou os dois tachos para a madrasta, certa de que, desta vez, poderia ir à festa.
Porém, a madrasta disse:
__ Não adianta, Cinderela! Você não vai ao baile! Não tem vestido, não sabe dançar e só nos faria passar vergonha!
E, dando-lhe as costas, partiu com suas orgulhosas filhas.
Quando ficou sozinha, Cinderela foi ao túmulo da mãe e embaixo da aveleira, disse:
__ Balance e se agite,
árvore adorada,
cubra-me toda
de ouro e prata!
Então o pássaro branco jogou para ela um vestido de ouro e prata e sapatos de seda bordada de prata. Cinderela se vestiu, a toda pressa, e foi para a festa.
Estava tão linda, no seu vestido dourado, que nem as irmãs, nem a madrasta a reconheceram. Pensaram que fosse uma princesa estrangeira, para elas, Cinderela só poderia estar em casa, catando lentilhas nas cinzas.
Logo que a viu, o príncipe veio a seu encontro e, pegando-lhe a mão, levou-a para dançar. Só dançou com ela, sem largar de sua mão por um instante.
Quando alguém a convidava para dançar, ele dizia:
__ Ela é minha dama.
Dançaram até altas horas da noite e, até que Cinderela quis voltar para casa.
__ Eu a acompanho - disse o príncipe. Na verdade, ele queria saber a que família ela pertencia.
Mas Cinderela conseguiu escapar dele, correu para casa e se escondeu no pombal. O príncipe esperou o pai dela chegar e contou-lhe que a jovem desconhecida tinha saltado para dentro do pombal.
“Deve ser Cinderela…”, pensou o pai. E mandou vir um machado para arrombar a porta do pombal. Mas não havia ninguém lá dentro.
Quando chegaram em casa, encontraram Cinderela com suas roupas sujas, dormindo nas cinzas, à luz mortiça de uma lamparina.
A verdade é que, assim que entrou no pombal, a menina saiu pelo lado de trás e correu para a aveleira. Ali, rapidamente tirou seu belo vestido e deixou-o sobre o túmulo. Veio o passarinho, apanhou o vestido e levou-o. Ela vestiu novamente seu vestidinho velho e sujo, correu para casa e se deitou nas cinzas da cozinha.
No dia seguinte, o segundo dia da festa, quando os pais e as irmãs partiram para o castelo, Cinderela foi até a aveleira e disse:
__ Balance e se agite,
árvore adorada,
cubra-me toda
de ouro e prata!
E o pássaro atirou para ela um vestido ainda mais bonito que o da véspera. Quando ela entrou no salão assim vestida, todos ficaram pasmados com sua beleza.
O príncipe, que a esperava, tomou-lhe a mão e só dançou com ela. Quando alguém convidava a jovem para dançar, ele dizia:
__ Ela é minha dama.
Já era noite avançada quando Cinderela quis ir embora.
O príncipe seguiu-a, para ver em que casa entraria.
A jovem seguiu seu caminho e, inesperadamente, entrou no quintal atrás da casa.
Ágil como um esquilo, subiu pela galharia de uma frondosa pereira carregada de frutos que havia ali. O príncipe não conseguiu descobri-la e, quando viu o pai dela chegar, disse:
__ A moça desconhecida escondeu-se nessa pereira.
“Deve ser Cinderela”, pensou o pai. Mandou buscar um machado e derrubou a pereira. Mas não encontraram ninguém na galharia.
Como na véspera, Cinderela já estava na cozinha dormindo nas cinzas, pois havia escorregado pelo outro lado da pereira, correra para a aveleira, e devolvera o lindo vestido ao pássaro. Depois, vestiu o feio vestidinho de sempre, e correu para casa.
No terceiro dia, assim que os pais e as irmãs saíram para a festa, Cinderela foi até o túmulo da mãe e pediu à aveleira:
__ Balance e se agite,
árvore adorada,
cubra-me toda
de ouro e prata!
E o pássaro atirou-lhe o vestido mais suntuoso e brilhante jamais visto, acompanhado de um par de sapatinhos de puro ouro.
Ela estava tão linda, tão linda, que, quando chegou ao castelo, todos emudeceram de assombro. O príncipe só dançou com ela e, como das outras vezes, dizia a todos que vinham tirá-la para dançar:
__ Ela é minha dama.
Já era noite alta, quando Cinderela quis voltar para casa. O príncipe tentou segui-la, mas ela escapuliu tão depressa, que ele não pode alcançá-la.
Dessa vez, porém, o príncipe usara um estratagema: untou com piche um degrau da escada e, quando a moça passou, o sapato do pé esquerdo ficou grudado. Ela deixou-o ali e continuou correndo.
O príncipe pegou o sapatinho: era pequenino, gracioso e todo de ouro.
No outro dia, de manhã, ele procurou o pai e disse:
__ Só me casarei com a dona do pé que couber neste sapato.
As irmãs de Cinderela ficaram felizes e esperançosas quando souberam disso, pois tinham pés delicados e bonitos.
Quando o príncipe chegou à casa delas, a mais velha foi para o quarto acompanhada da mãe e experimentou o sapato. Mas, por mais que se esforçasse, não conseguia meter dentro dele o dedo grande do pé. Então, a mãe deu-lhe uma faca, dizendo:
__ Corte fora o dedo. Quando você for rainha, vai andar muito pouco a pé.
Assim fez a moça. O pé entrou no sapato e, disfarçando a dor, ela foi ao encontro do príncipe. Ele recebeu-a como sua noiva e levou-a na garupa do seu cavalo.
Quando passavam pelo túmulo da mãe de Cinderela, que ficava bem no caminho, duas pombas pousaram na aveleira e cantaram:
__ Olhe para trás! Olhe para trás!
Há sangue no sapato,
que é pequeno demais!
Não é a noiva certa
que vai sentada atrás!
O príncipe virou-se, olhou o pé da moça e logo viu o sangue escorrendo do sapato. Fez o cavalo voltar e levou-a para a casa dela.
Chegando lá, ordenou à outra filha da madrasta que calçasse o sapato. Ela foi para o quarto e calçou-o. Os dedos do pé entraram facilmente, mas o calcanhar era grande demais e ficou de fora. Então, a mãe deu-lhe uma faca dizendo:
__ Corte fora um pedaço do calcanhar. Quando você for rainha, vai andar muito pouco a pé.
Assim fez a moça. O pé entrou no sapato e, disfarçando a dor, ela foi ao encontro do príncipe. Ele aceitou-a como sua noiva e levou-a na garupa do seu cavalo.
Quando passavam pela aveleira, duas pombinhas pousaram num dos ramos e cantaram:
__ Olhe para trás! Olhe para trás!
Há sangue no sapato,
que é pequeno demais!
Não é a noiva certa
que vai sentada atrás!
O príncipe olhou o pé da moça, viu o sangue escorrendo e a meia branca, vermelha de sangue. Então virou seu cavalo, levou a falsa noiva de volta para casa e disse ao pai:
__ Esta também não é a verdadeira noiva. Vocês não têm outra filha?
__ Não!- respondeu o pai__ A não ser a pequena Cinderela, filha de minha falecida esposa. Mas é impossível que seja ela a noiva que procura.
O príncipe ordenou que fossem buscá-la.
__ Oh, não! Ela está sempre muito suja! Seria uma afronta trazê-la a vossa presença! - protestou a madrasta.
Porém o príncipe insistiu, exigindo que ela fosse chamada. Depois de lavar o rosto e as mãos ela veio, curvou-se diante do príncipe e pegou o sapato de ouro que ele lhe estendeu.
Sentou-se num banquinho, tirou do pé o pesado tamanco e calçou o sapato, que lhe serviu como uma luva.
Quando ela se levantou, o príncipe viu seu rosto e reconheceu logo a linda jovem com quem havia dançado.
__ É esta a noiva verdadeira! — exclamou, feliz.
A madrasta e as filhas levaram um susto e ficaram brancas de raiva. O príncipe ergueu Cinderela, colocou-a na garupa do seu cavalo e partiram. Quando passaram pela aveleira, as duas pombinhas brancas cantaram:
__ Olhe pare trás! Olhe pare trás!
Não há sangue no sapato,
que serviu bem demais!
Essa é a noiva certa.
Pode ir em paz!
E, quando acabaram de cantar, elas voaram e foram pousar, uma no ombro direito de Cinderela, outra no esquerdo; ali ficaram.
Quando o casamento de Cinderela com o príncipe se realizou, as falsas irmãs foram à festa. A mais velha ficou à direita do altar, e a mais nova, à esquerda.
Subitamente, sem que ninguém pudesse impedir, a pomba pousada no ombro direito da noiva voou para cima da irmã mais velha e furou-lhe os olhos. A pomba do ombro esquerdo fez o mesmo com a mais nova, e ambas ficaram cegas para o resto de suas vidas.

Fontes:
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=16
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinderela

sábado, 21 de junho de 2008

Cosplay: Alice no País das Maravilhas

Cosplay abreviação de "costume player" (Fantasia em inglês) é uma atividade que surgiu nos Estados Unidos da América em convenções de quadrinhos na década de 70, quando fizeram uma promoção onde às pessoas com fantasias de Super-heróis entrariam de graça. Com o passar do tempo foi se tornando uma tradição e um hábito que se espalhou por todos os tipos de convenções envolvendo series ou personagens, principalmente as de "Jornada nas estrelas" (Star Trek) e "Guerra nas estrelas" (Star Wars), aonde as pessoas fantasiadas se tornaram a principal atração com concursos de fantasia e interpretação de cenas dos filmes ou episódios revelando talentos de nível profissional.

Andei procurando pela Internet por cosplayers de “Alice no país das Maravilhas” e encontrei uns lindíssimos!
ADOREI o Mad Hatter! (^,^)

Vejam as imagens abaixo:





Vincent

Nunca comentei aqui, mas eu tenho uma grande estima pelos filmes de Tim Burton. Meus preferidos são: O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas), A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow) e Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd).

ADORO as temáticas sombrias dele! (^,^)
Mal posso esperar pela versão de Alice no País das Maravilhas que ele fará em parceria com a Disney! Fico imaginando a fusão do surrealismo de Lewis Carroll com o estilo de Burton... Nossa!

Bom, esta semana eu estava no YouTube de bobeira, procurando vídeos sobre Edward Mãos-de-Tesoura (Edward Scissorhands) _ queria mostrar uma partezinha do filme para minha irmã, já que ela nunca assistiu _ , quando encontrei o primeiro curta-metragem de Burton: Vincent.
Até então, eu sempre tinha achado que Frankeweenie (a história de um menino que ressucita seu cachorro) fosse o primeiro.

Vincent” conta a história de Vincent Malloy, um garoto de 7 anos que quer ser como Vincent Price. A narração é do próprio Price.

Assistam que é muito legal! (^,^)



Fonte:
http://br.youtube.com/watch?v=QkmKhd_h3lk&feature=related

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dia dos Namorados

A montagem abaixo foi feita pela minha amiga Suelen Rosana (^,^).

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Modernized Alice in Wonderland

Eu estava procurando vídeos sobre “Alice no País das Maravilhas” no YouTube e acabei encontrando esta versão contemporânea.

Simples, mas muito divertida (^,^)

Dylan, o autor do clipe, disse que se baseou em um episódio da séria “Sabrina, a bruxa adolescente” para recriar a história.

Modernized Alice in Wonderland



Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=O3erifMKin8

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Bruno's Art & Sculpture Garden

O artista Bruno Torfs possui um estilo sem igual cheio de cultura e caráter.

Escondido entre as árvores da pequena aldeia vitoriana de Marysville (em Melbourne, Austrália) está um mundo cheio de fantasia, beleza e humor. Bruno criou uma das experiências mais incríveis e profundamente inspiradoras do mundo da arte.

Descobri o artista através de uma apresentação em power point que minha mãe me enviou. Suas esculturas simplesmente me encantaram (^,^).


Abaixo estão algumas imagens:






Para ver mais, visite o site:
http://www.brunosart.com

terça-feira, 20 de maio de 2008

Histórias do Século XVIII (7a parte): Rapunzel

Eu já publiquei a versão da Rapunzel francesa, Persinette (se você ainda não leu clique AQUI).
Hoje trago a versão alemã, escrita pelos Irmãos Grimm.


Um casal sem filhos que queria uma criança vivia ao lado de um jardim murado que pertencia a uma bruxa. A esposa, no fim da gravidez, viu repolho no jardim e o desejou obsessivamente, ao ponto da morte. Por duas noites, o marido saiu e invadiu o jardim da bruxa para recolher para a esposa, mas na terceira noite, enquanto escalava a parede para retornar para casa, a bruxa apareceu e acusou-o de furto.
O homem implorou por misericórdia, e a mulher velha concordou em absolvê-lo desde que a criança lhe fosse entregue ao nascer. Desesperado, o homem concordou; uma menina nasceu, e foi entregue à bruxa, que nomeou-a Rapunzel.

Quando Rapunzel alcançou doze anos, a bruxa trancafiou-a numa torre alta, sem portas ou escadas, com apenas um quarto no topo. Quando a bruxa queria subir a torre, mandava que Rapunzel estendesse suas tranças, e ela colocava seu cabelo num gancho de modo que a bruxa pudesse subir por ele.

Um dia, um príncipe que cavalgava no bosque próximo ouviu Rapunzel cantando na torre. Extasiado pela voz, foi procurar a menina, e encontrou a torre, mas nenhuma porta. Foi retornando frequentemente, escutando a menina cantar, e um dia viu uma visita da bruxa, assim aprendendo como subir a torre.

Quando a bruxa foi embora, pediu que Rapunzel soltasse suas tranças e, ao subir, pediu-a em casamento. Rapunzel concordou. Juntos fizeram um plano: o príncipe viria cada noite (assim evitando a bruxa que a visitava pelo dia), e traria-lhe seda, que Rapunzel teceria gradualmente em uma escada. Antes que o plano desse certo, porém, Rapunzel tolamente delatou o príncipe. Na primeira edição dos Contos de Grimm, Rapunzel pergunta inocentemente porque seu vestido estava começando a ficar apertado em torno de sua barriga, revelando tudo para a bruxa (que soube que Rapunzel estava grávida, o que significava que um homem se encontrara com ela). Em edições subseqüentes, Rapunzel perguntou distraidamente por que era tão mais fácil levantar o príncipe do que a bruxa.

Na raiva, a bruxa cortou cabelo de Rapunzel e expulsou-a da torre, para que ela vivesse sozinha. Quando o príncipe chegou naquela noite, a bruxa deixou as tranças caírem para transportá-lo para cima. O príncipe percebeu horrorizado que Rapunzel não estava mais ali; a bruxa disse que nunca mais a veria e empurrou-o até os espinhos de baixo, que o cegaram.

Durante meses ele vagueou através das terras infrutíferas do reino, e Rapunzel mais tarde deu à luz duas crianças gêmeas. Um dia, ela estava bebendo água e começou a cantar com sua bela voz de sempre. O príncipe ouviu-a e encontrou-se com ela. As lágrimas de Rapunzel curaram a cegueira, e a família foi viver feliz para sempre no reino do príncipe.

Obs: A bruxa é chamada "mãe Gothel", um termo comum para uma madrinha, em alemão. Isso pode caracterizar uma mãe superprotetora, e as interpretações diferem frequentemente no quão negativamente deve ser considerada a "bruxa" (chamada assim em grande parte das versões lusófonas).

Fonte:

Histórias do Século XVIII (6a parte): Branca de Neve

Existem muitas versões para o conto-de-fadas “Branca de Neve”, sendo que a mais conhecida foi coletada pelos Irmãos Jacob e Wilhelm Grimm. A versão alemã apresenta elementos como o "espelho mágico" e os "sete anões". Em outras versões, os anões são geralmente substituídos por ladrões, enquanto que o diálogo com o espelho é feito com o sol ou a lua.


Abaixo está um resumo do conto escrito pelos irmãos Grimm, que é um pouquinho diferente da versão que conhecemos hoje:
Uma rainha dá à luz uma menina que passa a chamar de Branca de Neve.

Todos os dias, o espelho diz à soberana que ela é a mulher mais bela. Mas, no dia em que Branca de Neve completa 7 anos, ela lhe toma o lugar na preferência do espelho.

A rainha passa a odiar a filha. Manda caçá-la, mas ela foge.

A soberana decide fazer o serviço por conta própria. Da primeira vez, disfarçada, aperta sua cintura com um laço; da segunda, lhe dá um pente envenenado; da terceira, a faz comer a maçã. Branca de Neve dorme por anos, sem que os anões da floresta a enterrem.

Chega o príncipe e se apaixona pela moça que nunca apodrece. Ele convence os anões a levá-la ao castelo. Um dia, o corpo da mulher escorrega pelo chão e o pedaço de maçã envenenado sai pela boca. Branca ressuscita e o príncipe quer casar. Ambos convidam a rainha ao casamento. Lá, ela é obrigada a dançar com sapatos de ferro quente até a morte.

Fontes:
http://cantinhodaliteratura.spaceblog.com.br/87102/Branca-de-Neve-Irmaos-Grimm/
http://www.terra.com.br/diversao/2001/12/07/002.htm

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Esculturas de Chiclete

O que mais falta inventar?...

O artista italiano Maurizio Savini se distinguiu usando um material muito incomum para suas esculturas: chiclete rosa.

Abaixo você encontra alguns de seus trabalhos:




Estas imagens eu retirei do site Blame It On The Voices.
Para ver mais, acesse:
http://blameitonthevoices.blogspot.com


FONTE:
http://blameitonthevoices.blogspot.com/2008/01/chewing-gum-sculptures.html

Keiji Kawaguchi

Dê uma olhada neste simpático sapinho:

Lindo não? (^,^)
E se eu disser pra você que ele é feito de papel?...

Isso mesmo! É papel! Mas parece de verdade, não é mesmo?

Essa linda obra de arte é criação de Keiji Kawaguchi. Além do sapo, ele criou vários bichinhos, todos são bem fáceis de se montar e podem ser encontrados no site: http://www.raspera.com/fast.html.

Infelizmente só terão acesso a download aqueles que se registrarem e pagarem uma taxa de $30,00 (aproximadamente R$ 60,00)... Um pouco “salgadinho” para nós brasileiros (>,<).

O site disponibiliza alguns exemplos: o sapo, o camaleão, um cachorro e um pássaro. Que você pode baixar no Raspera.com ou clicando no link abaixo:

Downlod dos exemplos:
http://www.mediafire.com/?mdgh3ybqsnc

Os arquivos estão em PDF, após imprimir é só recortar e montar (^,^).


FONTES:

http://www.raspera.com/fast.html
http://paperkraft.blogspot.com

segunda-feira, 5 de maio de 2008

AnthologyBuilder



O que você acha de adquirir um livro que só você irá possuir????

Encontrei na Internet um site que referência uma página estrangeira, AnthologyBuilder, que faz impressão por demanda!
Você escolhe uma capa, seleciona contos que totalizem até 350 páginas e adquire um livro - que só você terá - por menos de US$ 15.

Não é um máximo?! Pena que esse tipo de impressão ainda não tem no Brasil...
A não ser que você peça para encadernar seus contos preferidos em uma gráfica, mas isso seria pirataria (uma vez que os direitos autorais não são respeitados na maioria das vezes).

Visite o site para saber mais:
http://www.anthologybuilder.com


FONTES:
http://www.alessandromartins.com/2008/01/31/faca-sua-propria-antologia-de-contos/
http://www.anthologybuilder.com/welcome.php

Le Petit Prince: O Pequeno Príncipe

“... só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.”

Depois de “Alice no País das Maravilhas”, “O Pequeno Príncipe” é o meu livro preferido! (^,^)
Gosto tanto dele que até estranho o fato de não tê-lo citado ainda aqui no blog.
A história começa quando o narrador encontra o pequeno príncipe ao fazer um pouso forçado no deserto de Sahara. Ele estava consertando o seu avião quando ouve uma vozinha pedindo-lhe para desenhar um carneiro...

Apesar de, à primeira vista, ser um livro para crianças, a obra possui um grande teor poético e filosófico. Trata-se de “um livro de criança feito para adultos”.

Le petit prince”, conhecido como “O Pequeno Príncipe” no Brasil e “O Principezinho” em Portugal, é um romance do francês Antoine de Saint-Exupéry publicado em 1943 nos Estados Unidos. Somente três anos mais tarde, já tendo falecido o autor, sairia à primeira edição na França.

Para os interessados, disponibilizo aqui o livro para download:
O Pequeno Príncipe (729.44 KB)

Depois de lerem o livro, recomendo também que assistam ao filme de 1974, “O Pequeno Príncipe”, com Bob Fosse, Gene Wilder e Richard Kiley.

O filme é muito bom e também muito fiel ao livro. Abaixo está um trecho em que o Príncipe se encontra com a Raposa, onde a mesma fala as célebres frases: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" e "O essencial é invisível para os olhos". É a minha parte preferida, tanto do livro quanto do filme.



Além do filme, também há o anime de 1970, Hoshi no Ouji Sama Petit Prince (O Pequeno Principe das Estrelas)... Mas deixarei para comentar em uma outra postagem.


FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_petit_prince
http://opequenoprincipe.50webs.org/
http://www.americanas.com.br/AcomProd/589/134895

Histórias do Século XVIII: 5a parte

Eis mais um conto do Século XVIII que é desconhecido por muitos... Chama-se “Os Três Dons”, e mais uma vez encontramos nele a imagem da “Madrasta Má” (coitadas das madrastas, sempre retratadas como vilãs nas histórias dos camponeses).

Existem outras versões desta história, mas vou deixar para outra ocasião.


OS TRÊS DONS
Era uma vez um menino cuja mãe morreu logo depois de seu nascimento. Seu pai, que ainda era jovem, tornou a ,se casar imediatamente; mas a segunda mulher, em vez de tomar conta do enteado, detestava‑o de todo o coração e o maltratava.

Ela o mandou cuidar dos carneiros, às margens da es­trada. Ele tinha de ficar fora de casa o dia inteiro, tendo apenas, para se cobrir, roupas esfarrapadas e remendadas. Para comer, ela só lhe dava uma pequena fatia de pão, com tão pouca manteiga que mal cobria a superfície, por mais que ele se esforçasse em espalhá‑la.

Um dia, quando ele comia essa magra refeição, sentado num banco, espiando para seu rebanho, viu uma velha esfar­rapada vir pela estrada, apoiada num bordão. Parecia uma mendiga, mas, na verdade, era uma fada disfarçada como as que existiam naquele tempo. Aproximou‑se do menino e lhe disse:

"‑ Estou com muita fome, Você me daria um pouco de seu pão?"
"‑ Ai de mim! Mal tenho que baste para mim mesmo, porque minha madrasta é tão sovina que, cada dia, corta para mim uma fatia mais fina. Amanhã, ainda será mais fina."
"‑ Tenha pena de uma pobre velha, menino, e me dê um pedacinho de seu jantar".

O menino, que tinha bom coração, concordou em divi­dir seu pão com a mendiga, que voltou no dia seguinte quando ele se preparava para comer e pediu, mais uma vez, que tivesse piedade. Embora o pedaço fosse ainda menor que no dia anterior, ele concordou em cortar uma parte para ela,

No terceiro dia, o pão com manteiga mal chegava à lar­gura de uma mão mas, mesmo assim, a velha recebeu seu pedaço.

Quando acabou de comer, ela disse:

"‑ Você foi bon­doso para com uma velha que pensou que estivesse men­digando pão. Na verdade, sou uma fada e tenho o poder de lhe conceder três desejos, como recompensa. Escolha as três coisas que lhe darão o maior prazer."

O pastorzinho tinha uma besta na mão. Desejou que todas as suas setas, sem perder uma só, abatessem passari­nhos, e que todas as melodias tocadas por ele, em sua flauta, tivessem o poder de fazer todos dançarem, querendo ou não. Teve certa dificuldade em escolher o terceiro desejo; mas pensando em todos os maus‑tratos recebidos de sua madras­ta, teve vontade de se vingar e desejou que, todas as vezes que espirrasse, ela não resistisse e soltasse um peido alto.

"‑ Seus desejos serão atendidos, homenzinho", disse a fada, com os trapos transformados num belo vestido e com o rosto tendo um aspecto jovem e fresco.

À noite, o menino conduziu o seu rebanho de volta e, ao entrar em casa, espirrou. Imediatamente, sua madrasta, que estava ocupada fazendo bolos de trigo na lareira, sol­tou um alto e retumbante peido. E, cada vez que ele fazia "atchim", a velha respondia com um som tão explosivo que ficou coberta de vergonha. Aquela noite, quando os vizi­nhos se reuniram para a veillée, o menino deu para espirrar com tanta freqüência que todos repreenderam a mulher por seus maus modos.

O dia seguinte era domingo, A madrasta levou o me­nino à missa e se sentaram bem embaixo do púlpito, Nada incomum aconteceu durante a primeira parte do serviço; mas, logo que o padre começou seu sermão, a criança come­çou a espirrar e sua madrasta, apesar de todos os esforços para se conter, imediatamente soltou uma série de peidos e ficou tão vermelha que todos a olharam e ela desejou estar debaixo da terra. Como o ruído impróprio continuava, ininterruptamente, o padre não conseguiu continuar seu sermão e mandou o sacristão levar para fora aquela mulher que mostrava tão pouco respeito pelo lugar sagrado.

No dia seguinte, o padre foi à fazenda e repreendeu a mulher por se comportar tão mal na igreja. Ela escandali­zara toda a paróquia. "‑ Não é minha culpa", disse ela. "Todas as vezes que o filho de meu marido espirra, não posso deixar de peidar. Estou ficando louca por causa dis­so". Exatamente nesse momento, o menino, que se prepa­rava para sair com seu rebanho, soltou dois ou três espirros e a mulher respondeu imediatamente.

O padre saiu da casa com o menino e caminhou a seu lado, tentando descobrir seu segredo e repreendendo‑o o tempo todo. Mas o pequeno e hábil velhaco nada confes­sou. Quando passaram perto de um arbusto em que posta­vam empoleirados vários passarinhos, disparou num deles, com seu arco, e pediu ao padre para pegá‑lo. O padre con­cordou mas, quando chegou ao lugar onde o pássaro caíra, uma área coberta de espinheiros, o menino tocou sua flauta e o padre começou a rodopiar e dançar tão rápido, sem con­seguir conter‑se, que sua batina ficou presa nos espinhos; e, não demorou muito, estava toda esfarrapada.

Quando, afinal, a música parou, o padre pôde aquietar-­se; mas estava completamente sem fôlego. Levou o menino perante o juiz. de paz e acusou‑o de destruir sua batina. "‑ Ele é um bruxo malvado", disse o padre. "Deve ser castigado."

O menino pegou sua flauta, que cuidadosamente enfia­ra no bolso e, logo que fez soar a primeira nota, o padre, que estava em pé, começou a dançar; o funcionário come­çou a rodopiar em sua cadeira, o próprio juiz de paz pulava sem parar no assento e todos os presentes sacudiram as per­nas, de maneira tão incontida, que a sala do tribunal pare­cia um salão de baile.

Logo se cansaram desse exercício forçado e prometeram ao menino que o deixariam em paz, se ele parasse de tocar.

FONTE:
HISTÓRIAS QUE OS CAMPONESES CONTAM: O SIGNIFICADO DE MAMÃE GANSO, por Robert Darnton (Do livro: "O Grande Massacre de Gatos", Ed. Graal,1996, págs. 21-101).